Meu verso se torna livre
Viajando em meu pensamento
E como se fosse por encantamento
Mergulho em sílabas sinuosas.
A caneta me faz rabiscar
Letras que há tempos desejo
E como se fosse num lampejo
A ideia vem me encontrar.
E nesse encontro sinto-me radiante
Meu coração saltou num pulsar
E como se fosse num sussurrar
Meu verso sai irreverente.
E pra quem escrevo? Quem me inspira?
Se não for para ti, então quem será?
Será que um dia irei revelar?
Ou deixarei o mistério
pairando ar?
Thaís Rigueira
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