sexta-feira, 27 de abril de 2012

quarta-feira, 25 de abril de 2012

aMAR...


O som das ondas que acaricia meus ouvidos de forma doce e suave,
formam os acordes mais perfeitos que já ouvi.
Pareço que entro em frenesi,
impossível parar de ouvir em sua imensidão profunda a melodia.
Tudo vai se encaixando:
A areia entre meus dedos,
o pôr-do-sol queimando delicadamente minhas costas,
meus cabelos se saboreando a favor da brisa leve que parece me rodear.
Nunca me senti tão livre,
tão envolvida,
tão imensamente feliz por estar onde estou.
Não foi coincidência,
aqui encontrei calma,
apesar de ainda saborear esse doce mistério que me provoca
e ao mesmo tempo acalenta meus pensamentos.


Thaís Rigueira

terça-feira, 24 de abril de 2012

O tempo



Quando eu contava o tempo
o tempo não passava
e eu injuriava ao vento
a demora da passada
dos ponteiros entre os números 
que meu relógio marcava.

Se eu queria que ele passasse devagar
ele já estava correndo
se eu pedisse pra parar
em um lampejo de pensamento
meu relógio já marcava
mas uma hora do meu tempo

A cada compasso da hora
sinto minha vida passando
Fico mais velha, mais adulta
mas isso não esconde meu pranto
de ter perdido em algum momento
alguma alegria ou encanto.

O que me resta é aproveitar
cada minuto passado
não se envolver, nem se trancar
na escuridão de um quarto
A vida é bela
e não espera
aquele que esta atrasado.


Thaís Rigueira

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Calma


Vem doce, inocente...
calma.
Olhos serenos, imuniza a força...
me acalma.
Escraviza meus medos, toma de leve...
minh'alma.
Conscientemente, como uma criança...
me embala.
Desconfunde a confusão que minha cabeça fez... 
e me cala.
E no silêncio,
solidão não mais me espanta...
me fala
que ela se foi e deu lugar a minha...só minha...
inconfundível...
                                     ... calma.

Thaís Rigueira

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Meu Querer







O querer que eu tinha sonhado 
tinha sido um querer assim
amado tinha olhado pra mim
e eu tinha me apaixonado
mas o 'tinha' foi no passado
no presente foi um fim.

E eu queria que esse amado
fosse um amado assim
com olhos fitando em mim
e abraço bem apertado
carinho de beijo molhado
fosse amor sem ter um fim.

Mas o querer foi enganado
querer se foi de junto de mim
por causa de não ter dito sim
que o roteiro foi encerrado
fiquei na solidão sem meu amado
fiquei sozinha com meu triste fim.



Thaís Rigueira

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Poesia



Sou eu, sua Poesia
Toco-te atrevida
Machuco a sua dor.
Ou trago alegria
E saro sua ferida
Mostro-te um novo amor.
Quem sabe em agonia
Eu traga a saída
Mostre-lhe o sol se pôr.
Sua alma em rebeldia
Queira sair em vida
Nascer como uma flor.

Serei sua Poesia
Atrevida, sem ferida, sem agonia, sua saída
Vou te libertar.
Dar-te um novo amor, te mostrar o sol se pôr
Pra te fazer sonhar.

E serei sem pudor
Uma melodia
Serei sim pra sempre
Sua Poesia...
Serei a única de mim
Em sua vida.

Thaís Rigueira