Milhões de guizos sem som,
Costurados perfeitamente em um pano azul marinho aveludado,
Emprestam seu brilho para nossos olhos.
Que belo acabamento!
Linhas invisíveis ligam guizos formando constelações,
E os solitários possuem brilhos distintos...
Esse tecido que nos cobre em uma noite sem luar
Nos faz deitar na relva, nestes calorosos dias de fim de primavera.
O hálito de frescor da noite nos envolve
e tempo caiu em nosso esquecimento.
Porque tudo que nos interessa agora
É se cobrir neste manto,
E sonhar de olhos abertos,
Imaginado figuras,
Como nuvens...
Como milhões de guizos sem som.
Thaís Rigueira
Fica dica: Leiam O Pequeno Príncipe
" Tu se tornas eternamente responsável por aquilo que cativas"
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